´Sempre existe essa possibilidade depois de ter novos sócios também. Mas, por enquanto, ainda está somente a Dongkuk e a Vale. Por enquanto, ainda não tem negociação com outros sócios, hoje não´, afirmou o representante da área internacional da Dongkuk, Yung Il Mun. A japonesa JFE Steel não entrará na primeira fase do projeto, mas a possibilidade de envolvimento dela no projeto, posteriormente, não está completamente descartada.
O investimento total da CSP está estimado em US$ 7,5 bilhões (cerca de R$ 15 bilhões). De acordo com Mr. Mun, a empresa irá retirar o financiamento da siderúrgica cearense tanto de capital próprio como irá buscar recursos financeiros com bancos da Coréia do Sul, e de outros países. Os produtos da CSP, reiterou o executivo, serão 100% destinados à exportação. Ele afirmou que não existe negociação para se ampliar para além de seis milhões de toneladas de placas anuais a produção da usina, mas informou que a planta permite essa possibilidade.
´Isso é viável, depois de você empregar mais produtos, essa quantidade pode aumentar´, esclareceu Mr. Mun.
Na primeira fase da CSP, que tem prazo de conclusão de quatro anos, serão investidos US$ 4 bilhões, criando, em suas obras de instalação, mais de 15 mil empregos diretos. Já na sua operação, serão gerados outros quatro mil empregos diretos. Para a fase seguinte, que iniciará três anos após, serão dez mil empregos na construção e cinco mil na operação, todos diretos. A siderúrgica também venderá energia ao sistema nacional, sendo 100 megawatts (MW) na primeira fase e mais 100 MW na segunda.
PARA NOVOS EMPREENDIMENTOS
Pecém terá mais uma subestação de energia
A nova subestação, prevista pelo MME, irá garantir o fornecimento de energia à usina siderúrgica e à refinaria
O Ministério de Minas e Energia (MME) confirmou ontem ao Governo do Estado que irá investir na criação de mais duas subestação de energia no Ceará, sendo uma no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, segundo informou o secretário de Infra-estrutura, Adail Fontenele. A subestação atenderá a todo o complexo, especialmente à siderúrgica e à refinaria, garantindo, assim, o fornecimento de energia elétrica aos empreendimentos.
Além disso, o projeto executivo da correia transportadora de minério, cuja ordem de serviço foi assinada ontem pelo governador, já está em elaboração e tem prazo de três meses para aprovação pelo governo. A correia, que transportará minério e carvão para a siderúrgica e as termelétricas, custou R$ 148,3 milhões.
Já os descarregadores de navios, que retirarão o minério e o carvão, devem ter a licitação iniciada no início de agosto. Os equipamentos custarão cerca de R$ 25 milhões.
´A CSP poderá começar as obras este ano, a infra-estrutura está sendo preparada. Está fechado o projeto do acesso viário, com a telecomunicação não tem problema, e a energia está sendo solucionada´, garante o secretário. (SS)
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