Para que não paire qualquer dúvida sobre o sistema de segurança com que operará o Terminal de Regaseificação da Petrobras no Porto do Pecém (o terminal, na verdade, é o navio regaseificador Golar Spirit, que está prestes a atracar e a iniciar suas operações), um informe emitido pelo engenheiro Cândido Germano, da Petrobras, a que esta coluna teve acesso, esclarece:
1) O Terminal está dotado de vários sensores e procedimentos para situações de chama, vazamento de gás ou GNL;
2) Os navios metaneiros (GNL) são dotados de casco duplo e revestimentos de concreto, além de algumas camadas de isolamento. Tanto o terminal quanto o navio possuem sensores duplicados (redundância) e há setores de redundância tripla (assim como nas usinas nucleares);
3) Em nenhum momento o gás sairá da plataforma em sua forma líquida. Somente gás natural comprimido (GNC) será enviado à costa;
4) O terminal está localizado a 2,5 km da costa e a mais de 4 km da população de Pecém. Nestas condições, os estudos de dispersão indicam nenhum risco para a população nem mesmo no pior cenário estudado (vazamento pleno de gás);
5) Sem causar risco, já opera o gasoduto que abastece a subestação do Porto, alimentando o gerador a gás da Ceará Portos;
6) O terminal passou por rigorosa inspeção de segurança de 30 profissionais;
7) O terminal recebeu licença de operação do Ibama e da ANP.
(Fonte: Diário do Nordeste – Fortaleza – Coluna Egídio Serpa – Editoria Negócios)