Terminal offshore de classe mundial, o Porto do Pecém concluiu nesta terça-feira (01) a maior operação de placas de aço da sua história. Foram embarcadas mais de 72 mil toneladas de placas em um único navio, um volume recorde que consolida o terminal portuário cearense como um dos portos mais dinâmicos e efetivos do Brasil.
Produzidas na siderúrgica instalada na Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Ceará, a ArcelorMittal Pecém, as placas de aço foram embarcadas no navio Yasa Ruby, que partiu com destino ao Porto de Houston, nos Estados Unidos. Ao todo, 2.487 placas foram movimentadas durante toda a operação.
“Resultados assim reafirmam a capacidade do Porto do Pecém para realizar esse tipo de operação. Possuímos equipamentos de primeira linha e última geração, além de uma equipe operacional preparada para atender a atual demanda e as novas oportunidades de negócios para o Estado do Ceará”, afirma Roberto de Castro, diretor de Operações do Complexo do Pecém.
Operação diferenciada
A operação de embarque foi realizada pelas Prestadoras de Serviços Operacionais (PSOs) – Tecer e Unilink – que atuam no terminal portuário do Pecém. Segundo o gerente de Operação Portuária do Complexo do Pecém, José Alcântara, outro diferencial desse procedimento foi sua execução na modalidade mista, que utiliza, além do tradicional suporte de madeira, eletroímãs para o carregamento mais ágil do navio.
“O embarque com eletroímãs melhora a produtividade da operação, principalmente quando movimentamos placas mais pesadas, como foi o caso, e elimina a necessidade do uso de madeira na estivagem da carga. Esse novo recorde é muito importante porque, quando aumentamos a quantidade de carga embarcada por navio, melhoramos também a performance do porto com a movimentação de navios de maior capacidade, pontua José Alcântara.
Atualmente as placas de aço são a principal carga exportada pelo Porto do Pecém. Produzidas dentro da área da ZPE Ceará, elas chegam ao terminal portuário pelo modal rodoviário e são embarcadas para mais de 20 países do mundo. Somente no primeiro semestre deste ano, mais de 1,46 milhão de toneladas de placas foram movimentadas pelo Complexo do Pecém.