O navio Quetzal Arrow carregou 30 pás eólicas e desatracou, no início desse mês, do terminal portuário do Pecém em direção ao Porto de Houston, nos Estados Unidos. Com a conclusão dessa operação, o Porto do Pecém superou a marca de 1000 pás eólicas movimentadas somente em 2021. Entre embarques e desembarques, já movimentamos nesse ano 1052 dessas gigantes com tamanhos que variam entre 54 e 80 metros de comprimento.
A maior parte das pás movimentadas são destinadas à exportação, principalmente, para portos nos Estados Unidos, Alemanha e Chile. No sentido contrário, ou seja, no movimento de importação as pás chegam, principalmente, de portos localizados na China. Aqui, essas gigantes desembarcam para ser instaladas em parques eólicos no nordeste brasileiro, em estados como Piauí, Rio Grande do Norte e Bahia.
“O terminal portuário do Pecém é um hub portuário, ou seja, um porto concentrador de linhas de cabotagem e longo curso. Nossa localização estratégica faz com que tenhamos um reduzido tempo de viagem em relação aos principais mercados consumidores dessas pás. Além disso, estamos nos preparando para, em breve, recebermos pás ainda maiores”, diz Raul Viana, gerente de negócios portuários do Complexo do Pecém.
O Porto do Pecém é especializado na movimentação das chamadas cargas de projeto, como são as pás eólicas. Ou seja, todas as cargas cujas medidas, dimensões e peso são fora dos padrões para o embarque em contêineres convencionais.