Foto: Marcos Studart/ Governo do Ceará
Nesta quarta-feira (19), mais um marco histórico foi alcançado no Porto do Pecém. Após anos de espera, com a siderúrgica em pleno funcionamento, o total de 2 milhões de toneladas de placas de aço foram embarcadas através do porto cearense com a finalização da operação do navio OLZA, que tem a Polônia como destino.
“Do total, apenas em 2017, a Cearáportos operou 1.403.652,00 tn”, destaca o presidente da Cearáportos, Danilo Serpa, sobre a crescente movimentação do produto através do Porto do Pecém. “É um orgulho para o porto começar a atuar no setor siderúrgico e já obter esses resultados. Nos preparamos por muito tempo para movimentar as placas de aço e agora estamos mostrando ao mundo que temos essa capacidade”, ressalta.
A operação, coordenada pela Cearáportos e que ocorre embarcando as placas simultaneamente em até dois navios, é realizada através de uma ação conjunta com os operadores portuários presentes no Porto do Pecém, que se prepararam investindo em equipamentos e treinamento da equipe para atender a nova categoria de produtos. “Com a colaboração e esforço de todos os envolvidos conseguimos mais agilidade e qualidade no serviço que estamos oferecendo à siderúrgica“, disse Danilo.
Foto: Andreh Jonathas
As placas de aço, produzidas pela siderúrgica instalada dentro do Complexo Industrial e Portuário do Pecém – CIPP, já foram enviadas para mais de 10 países, mas podemos destacar Estados Unidos (37,56%), Turquia (16,61%), Coréia do Sul (9,47%), Itália (9,16%) e Tailândia (7,94%).
A Companhia Siderúrgica do Pecém – CSP, tem a capacidade anual de produção de 3 milhões de toneladas de placas de aço. “Esperamos alcançar este marco de exportações em 2017”, finaliza o presidente.
MOVIMENTAÇÃO DE GRANÉIS SÓLIDOS
Além das placas de aço, o funcionamento da siderúrgica envolve a movimentação de matéria-prima, que são principalmente o carvão mineral e minério de ferro, que também chegam através de Pecém.
Esse segmento de carga hoje é a mais relevante dentro do terminal portuário, representando 58% de toda a carga movimentada através de Pecém.
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