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Noticia Arquivada

Porto de Louisiana quer ampliar negócios com o Estado

Uma visita rápida, mas importante. O presidente do Porto de Louisiana – nos Estados Unidos –, Joel Chaisson, esteve no Ceará para apresentar ao Estado a infraestrutura de um dos mais importantes escoadouros do Hemisfério Ocidental. A intenção é ampliar laços comerciais com empresas cearenses interessadas em se instalarem na área industrial do porto.

De concreto, nada foi fechado, de duas semanas para cá. Mas a passagem de Chaisson foi avaliada como importante para ampliar os negócios entre Ceará e os EUA. “O leque industrial cearense é muito amplo. Qualquer indústria pode ir para Louisiana. Depende só do capital”, comentou o superintendente do Centro Internacional de Negócios (CIN), Eduardo Bezerra.

Ele afirma que o interesse do presidente do porto foi despertar os empresários cearenses para que se associem a empresários norte-americanos e instalem novas indústrias nos EUA. O porto possui cerca de oito segmentos fortes de atuação.

O Estado sai perdendo para Pernambuco, porque o maior interesse do empreendimento é o etanol. O Ceará não produz etanol. Mesmo assim, Bezerra insiste que é possível participar mais ainda da economia norte-americana.

“De qualquer forma, temos como instalar indústrias de outra natureza. A Santana têxtil, por exemplo, tem um projeto no estado do Texas. Outra indústria cearense, então, poderá estar também nos EUA ”, lembrou.

Os representantes do Porto de Louisiana não realizaram nenhum contato direto com empresas. Houve um encontro com o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), Roberto Macêdo, e uma visita ao Porto do Pecém.

A defesa do superintendente do CIN é de que só se vence uma crise realizando negócios. A retomada e a ampliação dos negócios foram os principais motivos para a visita de Chaisson ao Ceará. “Uma das bandeiras para os EUA superarem a crise econômica, com competência, é a realização de novos negócios. Obama não faz milagre, mas trabalha com muita racionalidade”, argumenta Bezerra.

É estratégico para os EUA ampliar a movimentação dos portos, particularmente, os da Costa Leste, que se interligam à América Latina e à Europa.

 

 

Fonte: Jornal O POVO – Fortaleza