O Terminal de Regaseificação de GNL (gás natural liquefeito), na Baía de Guanabara (RJ), recebeu esta semana a visita do presidente Lula. A produção do terminal, de 14 milhões de metros cúbicos/dia de gás – quase o consumo médio do mercado térmico brasileiro no ano passado – será o bastante para suprir prioritariamente as usinas térmicas da Região Sudoeste. Utiliza a mesma tecnologia da plataforma de regaseificação do Pecém (CE), inaugurada no ano passado. Ambos os terminais são operados pela Transpetro. No Pecém, há oferta de 7 milhões de metros cúbicos/dia de gás natural, suficientes para atender, com folga, toda a demanda do Ceará e do Rio Grande do Norte.
O processo usual de regaseificação utiliza terminais terrestres, que demandam mais tempo para a sua instalação. O sistema adotado no Rio é o mesmo do que já foi testado com sucesso no Terminal do Pecém. Pelo novo sistema, os braços de carregamento recebem o GNL do navio supridor e passam para o navio regaseificador, que funciona como um terminal de regaseificação flutuante. Depois de processado, o gás é injetado em um duto.
Em tempo: segunda de manhã, no Gran Marquise, no seminário das Transpetro para micro e pequenos empresários, o gerente de Estratégia de Aquisição, Augusto Calero, vai dizer “Como fornecer para a Transpetro”.
(Fonte: Jornal O POVO – Fortaleza – Coluna: Jocélio Leal)