Em comemoração ao Dia Mundial do Rock, celebrado neste 13 de julho, vamos contar um pouco da paixão do supervisor de operações da ZPE Ceará, Daniel Cruz, por um dos gêneros musicais mais populares do mundo. Paixão essa que o levou a subir aos palcos em uma fase bastante nostálgica de sua vida.
Daniel conta que não foi influenciado por uma pessoa especifica a gostar do gênero, mas que a paixão foi uma descoberta feita aos 12 anos, na companhia do irmão mais velho Raphael, que compartilha o sentimento pelo rock. “Nós costumávamos alugar fitas cassete das nossas bandas favoritas para gravar cópias em um mini system que tínhamos”, relembra o colaborador.
Um rockeiro do Interior
Natural de Limoeiro do Norte, onde o forró é o gênero mais popular, Daniel lembra que conheceu muitas pessoas por conta do gosto musical. “Boa parte dos meus melhores amigos foram feitos por causa do rock, e, ainda hoje, conheço muita gente bacana por conta do gênero, tanto no Interior como em Fortaleza”, destaca.
Apesar de escutar muitos artistas, Daniel declara sua paixão pela banda norte-americana Ramones, que é considerada precursora de seu subgênero preferido dentro do rock, o Punk Rock. “Eu gosto de Ramones principalmente por causa da simplicidade de seus três acordes, e pelo fato de seus músicos serem de uma energia única dentro do rock. Eles são a prova de que essa máxima moderna do “menos é mais” também se aplica ao mundo da música”, compartilha Daniel.
Subindo nos palcos
A paixão de Daniel pelo o rock ultrapassou a admiração pelos artistas internacionais e nacionais que escutava. Durante a adolescência, ele e seus amigos resolveram formar uma banda. “Cada um escolheu um instrumento. Eu era o baterista”, lembra.
A Sundash, como era chamada, realizou apresentações em casas de shows populares de Fortaleza e gravou até um EP com músicas autorais. “Certamente é uma das lembranças mais bacanas que eu tenho hoje relacionada ao rock. A irmandade que surge desse tipo de relação é algo único na vida de alguém”, diz.
A banda de rock de Daniel acabou, mas ele continua curtindo bandas como Green Day, Dead Fish, Pennywise, dentre outros nomes. Programou, inclusive, uma viagem para participar do Punk Rock Holiday, na Eslovênia, evento que acabou adiado por conta da pandemia da Covid-19.
Hoje, o supervisor segue ansioso para realizar o sonho de assistir a banda Bad Religion, a atração principal do festival, que é todo composto por bandas que Daniel admira desde a adolescência. “É um festival completamente voltado para o Punk Rock, algo que não temos no Brasil. Apesar de já ter visto alguns shows individuais por aqui, ver todas as bandas juntas é algo inédito para mim”, finaliza.