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Noticia Arquivada

Estado e Vale se reúnem no RJ

Após o encontro, considerado produtivo, o governador Cid Gomes deve anunciar hoje novidades sobre a usina

O governador do Ceará, Cid Ferreira Gomes, e o diretor de Desenvolvimento Setorial da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado (Adece), Eduardo Diogo, estiveram reunidos ontem com executivos da mineradora Vale, na sede da empresa no Rio de Janeiro, para ultimar detalhes sobre a assinatura do Protocolo de Intenções para implantação da Usina Siderúrgica de Pecém (CSP), que a empresa vai construir junto com a coreana DongKuk Steel no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), distante 49 quilômetros de Fortaleza.

Segundo Diogo, o encontro foi bastante produtivo e hoje Cid Gomes deve anunciar novidades sobre o projeto. ´Tivemos um dia excelente e governador deverá anunciar amanhã (hoje) boas notícias´, limitou-se a informar, reforçando que cabe ao governador divulgar o resultado da reunião com a Vale. A assinatura do Protocolo de Intenções para implantação da usina está prevista para a próxima quinta-feira, 14, às 11 da manhã no Palácio Iracema, na Capital cearense.

A siderúrgica a ser implantada pela Vale e pela DongKuk Steel no Ceará produzirá seis milhões de placas de aço por ano, sendo três milhões delas fabricadas na primeira fase de funcionamento, que se inicia em 2013, dobrando essa capacidade em 2015. A construção do empreendimento está prevista para ser iniciada em janeiro do próximo ano, com as obras de terraplanagem, e ocupará área de 1 mil hectares. O investimento previsto com o projeto é da ordem de US$ 4 bilhões a US$ 5 bilhões.

Segundo estudo de impacto socioeconômico da usina, conduzido por consultoria contratada pelo consórcio investidor, a implantação da CSP implicará na ampliação da economia industrial do Estado da ordem de 48%, gerando incremento de 12% no Produto Interno Bruto (PIB) cearense, isso tudo somente na primeira fase de operação do empreendimento.

Ainda conforme o estudo apresentado, a construção da primeira fase da siderúrgica, prevista para durar três anos e meio, demandará a criação de mais de 15 mil empregos diretos. Já durante a fase de operação, serão gerados mais de 4 mil postos de trabalho formais no Estado.

 

(Fonte: Diário do Nordeste – Fortaleza – Editoria: Negócios)