Ainda na primeira quinzena de agosto será protocolado, na Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), o Estudo e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) da siderúrgica cearense. O documento é necessário para que o empreendimento possa obter o licenciamento para a sua instalação no Complexo Industrial e Portuário do Pecém. A expectativa é de que as obras iniciais da usina tenham início em dezembro deste ano.
De acordo com a assessoria da Companhia Siderúrgica de Pecém (CSP), já foram concluídas os estudos de pré-viabilidade, engenharia básica da terraplenagem, desenvolvimento do cronograma de implantação, recursos de mão de obra, entre outros encaminhamentos. O andamento do projeto, segundo afirma a companhia, ´continua normal´.
A CSP afirmou que não existe, até o momento, nenhuma orientação dos investidores — a sul-coreana Dongkuk e a brasileira Vale —, até o presente momento, sobre qualquer alteração no cronograma da usina em virtude da retração na demanda mundial por aço.
A CSP é um projeto orçado em R$ 10 bilhões em sua primeira fase, quando produzirá três milhões de toneladas de placas de aço/ano. A previsão é que esta etapa inicie em setembro de 2013. Com a segunda fase, que ampliará a capacidade para seis milhões de toneladas, serão acrescentados mais R$ 5 bilhões de investimentos.
Estrutura acionária
Até o momento, segundo informa a assessoria da CSP, a usina cearense está distribuída, acionariamente, em 51% para a Dongkuk e 49% para a Vale. A Vale está investindo mais fortemente na área da siderurgia como nova posição estratégica, e possui planos de ter posição majoritária em seus projetos na área. A ampliação da participação da mineradora na CSP já passou por avaliação no seu Conselho Administrativo, mas, procurada pelo Diário do Nordeste, a empresa preferiu não comentar sobre essas possíveis mudanças.
Fonte: (Diário do Nordeste – Fortaleza)