Três equipamentos que farão o monitoramento da qualidade do ar na região em torno da Usina Termelétrica do Pecém foram adquiridos pela UTE Pecém — empresa de capital meio a meio brasileiro e português que constrói a usina — e começarão a operar dentro de quatro meses. Cada equipamento custou R$ 1 milhão. Informa a empresa que eles serão instalados nas comunidades de Pecém, São Gonçalo do Amarante e Parada. O Plano de Monitoramento da Qualidade do Ar na região da Usina Termelétrica do Pecém faz parte dos Planos de Controle e Monitoramento Ambiental (PCMA) que compreendem 17 distintas iniciativas e têm como objetivo minimizar e compensar impactos ambientais e maximizar os efeitos positivos na área de influência do empreendimento. A UTE Pecém investirá nesses programas quase R$ 14 milhões. De acordo com a empresa, o PCMA prevê melhorias para a qualidade de vida estrutural da população do entorno da usina por meio de adequações na infraestrutura do município de São Gonçalo do Amarante. A Usina Termelétrica do Pecém vai gerar, em 2011, quando começará a operar, 720 megawatts de energia elétrica, mais da metade dos 1.300 megawatts que todo o Estado do Ceará consome hoje. Para esse empreendimento, juntaram-se a brasileira MPX, do empresário Eike Batista, e a Energias do Brasil, controlada pela Energias de Portugal (EDP).
Fonte: (Diário do Nordeste – Coluna: Egídio Serpa)