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Noticia Arquivada

Consumo de energia é o maior da história do Estado

O consumo de energia elétrica em outubro foi o maior da história do Ceará. Segundo a Coelce, o índice de crescimento foi 75% maior à média nacional no mês passado

O Ceará registrou consumo recorde de energia elétrica em outubro, de 701 gigawatts, o que representou aumento de 6,3% em relação ao mesmo mês do ano passado. A taxa é 75% maior ao crescimento nacional e corresponde a duas vezes o percentual de aumento do consumo das regiões Sudeste e Centro-Oeste. Os dados foram apresentados ontem pela Companhia Energética do Ceará (Coelce).

De acordo com o gerente de Regulação e Mercado da Coelce, José Caminha Araripe, o crescimento no consumo foi resultado principalmente do aumento da demanda residencial e comercial, já que, juntas, as classes representaram 65% do crescimento do mercado total em outubro. A primeira registrou alta de 9,3%, enquanto a segunda cresceu 11,1%. “A classe residencial responde sozinha por 33% do mercado total do Estado, por isso tem um peso tão grande”, afirma.

A adesão de novos clientes e o aumento no consumo de aparelhos eletroeletrônicos foram os fatores que mais impactaram na evolução apresentada pela classe residencial, segundo informações da Coelce. Já o crescimento na classe comercial se deve ao período de vendas que antecedeu o Dia das Crianças e ao aumento de atividades no Complexo Portuário do Pecém. “Com a maior movimentação de produtos agrícolas no Porto, houve mais consumo de energia porque a atividade de embarque e desembarque exige também o armazenamento dos produtos em câmaras frigoríficas”, esclarece Araripe.

Os dados da Coelce também revelam que as classes industrial e rural apresentaram crescimento de 2,5% e 10,4%, respectivamente. “A classe rural registrou um crescimento significativo, mas a participação dela no mercado total não é grande, é de 6%, 7%, no máximo”.

Em setembro, o consumo do Estado foi de 658 GW/h e 7,7% superior ao que foi registrado no mesmo período de 2007. No acumulado do ano, o crescimento foi de 4,4% em comparação aos 10 primeiros meses do ano passado. Para os últimos dois meses deste ano, a expectativa da Coelce é que os índices se mantenham crescentes. “No caso da classe industrial vai depender do ritmo de produção, das férias coletivas, mas esperamos fechar o ano com crescimento de 5% em relação a 2007”, conclui o gerente da Coelce.

 

  

(Fonte: O Povo – Fortaleza – Editoria: Economia)

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