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Noticia Arquivada

Cabotagem no Porto do Pecém dobra em agosto

O Porto do Pecém apresentou crescimento de 101% na navegação de cabotagem no resultado acumulado até o mês de agosto, na comparação com o mesmo período do ano passado.O aumento se deu, principalmente, por conta dos desembarques de minério de ferro (2.647.666 t), produtos siderúrgicos (184.216 t) e arroz (129.035 t), além de outros itens. No embarque os destaques foram: farinha de trigo (85.569 t), sal (79.218 t), cimentos (39.485 t) e placas de aço (27.613 t).

Os resultados positivos do Terminal não ficam limitados à navegação de cabotagem, pelo contrário, todas os segmentos de movimentações realizadas apresentaram crescimento em relação ao mesmo período de 2016.

No geral passaram pelo porto 10.164.675 toneladas, uma alta de 68% se comparado com o resultado correspondente do ano passado. Já as importações cresceram 49%, passando de 5.185.348t em 2016 para 7.727.852t em 2017. Enquanto as exportações subiram 183%, de 861.542t no ano anterior para 2.436.824t este ano.

Para o presidente da Cearáportos, Danilo Serpa, o crescimento do porto é reflexo do trabalho e investimento no terminal, como o aumento dos berços de atracação e dos novos equipamentos que chegaram para aumentar a produtividade.

“O trabalho comercial de divulgação do potencial do Porto do Pecém também é fundamental para o alcance desses resultados. 2017 está sendo o melhor ano do Porto em resultados”, diz.

Destaques
Na navegação de longo curso, os principais destaques na importação foram o carvão mineral (3.293.211 t), gás natural (544.737 t), produtos siderúrgicos (170.841 t), pedras calcárias (55.032 t), coque de petróleo (50.132 t), etc.

Nas exportações, as notoriedades ficaram por conta das movimentações de placas de aço (1.621.508 t), gás natural (121.511 t), plásticos e suas obras (50.527 t), frutas (49.044 t), água de coco (32.163 t), granito (13.500 t), calçados (8.876 t), etc.

Cargas
Em relação à natureza da carga, o granel sólido foi a carga mais relevante na composição dos índices em toneladas, participou com 6.057.269 t (60%), seguido da carga geral solta 1.960.559 t (19%), carga conteinerizada com 1.442.607 t (14%) e do granel líquido com 704.240 t (7%).
A movimentação de contêineres foi de 71.854 unidades (114.839 TEU’s), representando um crescimento de 19%.