O atraso na entrada do Terminal de Gás Natural Liquefeito (GNL) no Pecém é um dos motivos para o pedido de despacho das térmicas De acordo com Chipp, o terminal de regaseificação de GNL estava previsto para entrar em operação em julho deste ano, porém a nova expectativa é de que entre no fim deste mês. “Isso nos fez perder 700 MW médios”, afirmou o executivo.
O cumprimento das metas pelo operador também foi dificultado pela perda de um transformador em Tijuco Preto durante dois meses, o que impediu o envio de 2,5 mil MW médios do Sul para o Sudeste. “Isso resultou em uma perda de 2,5% no volume de armazenamento da região Sudeste”, disse o executivo. A expectativa do ONS é que o equipamento volte a funcionar a partir de hoje, reforçando a interligação entre as duas regiões. De acordo com o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, o fato do ONS não conseguir cumprir a meta em novembro não coloca o sistema em risco. “Se não cumprir no fim de novembro, mas sim em dezembro, não é um problema”, comentou.