Todos os contêineres de importação e exportação que passam pelo Porto do Pecém são escaneados. A medida visa garantir mais segurança na operação de cargas conteinerizadas. As imagens captadas pelo equipamentos são enviadas diretamente para o sistema da Receita Federal, que cruza, em tempo real, as imagens com os dados descritos na nota fiscal. Desta forma, o processo de fiscalização fica mais rápido e preciso.
Durante o procedimento, que se assemelha ao de um Raio-X e funciona totalmente sem intervenção humana, também é possível de detectar qualquer tipo de substância ilícita ou contrabandeada, como produtos químicos, armas, drogas e radioatividade.
Para Danilo Serpa, presidente do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP) o equipamento é de grande importância para o Porto e clientes.
“Com o escaneamento de 100% dos contêineres mostramos o nosso comprometimento com operações seguras e sérias. Somos parceiros e estamos do lado de todos os órgãos de controle e fiscalização”, afirma Serpa.
O escaner, que custou R$ 4,3 milhões, está em operação desde 2014, elevando o nível de segurança e eficiência das operações realizadas no Porto do Pecém. A capacidade é de 70 inspeções de contêineres de 40 pés por hora.
Como funciona
Na primeira varredura o caminhão passa por uma placa que mede a radioatividade da carga. Se dentro do contêiner houver alguma carga líquida ou substância com nível radioativo acima do normal, uma luz vermelha se acende e um sinal sonoro é disparado. Automaticamente, o caminhão é bloqueado e a carga fica retida para análise dos órgãos competentes.
